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Acre tem 22 mil pessoas que desistiram de procurar emprego no 2º trimestre deste ano

Entenda como o desemprego é calculado no Brasil O Acre fechou o 2º trimestre de 2025 com cerca de 22 mil pessoas (o equivalente a 7,3% da população fora da ...

Acre tem 22 mil pessoas que desistiram de procurar emprego no 2º trimestre deste ano
Acre tem 22 mil pessoas que desistiram de procurar emprego no 2º trimestre deste ano (Foto: Reprodução)

Entenda como o desemprego é calculado no Brasil O Acre fechou o 2º trimestre de 2025 com cerca de 22 mil pessoas (o equivalente a 7,3% da população fora da força de trabalho) que desistiram de procurar emprego entre abril a junho deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (15). No 1º trimestre, o estado registrava 8,2% de pessoas nesta situação, um total de 26 mil. O número atual (7,3%) é o melhor resultado desde fevereiro de 2023, quando a taxa havia chegado a 7,5%, então considerada a mais baixa do período. 📲 Baixe o app do g1 para ver notícias do AC em tempo real e de graça No total, o estado acreano tem mais de 302 mil pessoas que estavam fora da força de trabalho no último trimestre deste ano. Em comparação com o período entre janeiro a março, houve uma variação positiva de 0,8%, quando havia 315 mil nesta situação. O número atual também é menor que o do mesmo período no ano passado: 322 mil. Apesar da melhora, o Acre segue entre os estados com as maiores taxas de desocupação do país, ocupando a 9ª posição no ranking nacional. A taxa de desocupação considera pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e que buscaram emprego no período de referência da pesquisa. LEIA MAIS: Com 7,5%, Acre atinge maior taxa de desocupação anual já registrada, diz IBGE Acre volta a ter o maior custo da construção civil do país em julho, aponta IBGE Com o valor acima de R$ 2 mil, AC segue com o maior custo do metro quadrado no país, aponta IBGE G1 em 1 Minuto: Passo a passo para montar um bom currículo pelo celular Outro destaque é o percentual de desalentados, pessoas que desistiram de procurar trabalho por acreditarem que não encontrariam. No estado, a variação entre os dois trimestres deste ano ficou em 5,8%, também acima da média do país (2,5%). Isto significa que os desalentados foram, nos períodos analisados: abril a junho de 2024: 23 mil janeiro a março de 2025: 20 mil abril a junho de 2025: 22 mil Já fora da força de trabalho, em números, incluindo os desalentados, foram: abril a junho de 2024: 322 mil janeiro a março de 2025: 315 mil abril a junho de 2025: 302 mil Uma queda de 4% em comparação com o primeiro trimestre e de 6% com o mesmo período do ano passado. Os dados da pesquisa mostram ainda que a taxa composta de subutilização da força de trabalho, que considera pessoas que trabalham menos horas do que gostariam, e aquelas que poderiam trabalhar mas não procuram emprego, ficou em 18,2% no Acre, acima da média nacional de 14,4%. No Acre, apenas 58,2% da população possui carteira de trabalho assinada. Arquivo Carteira assinada O levantamento aponta ainda que o Acre tem 46,6% de trabalhadores na informalidade, enquanto a média nacional é de 37,8%. Entre os empregados do setor privado, apenas 58,2% possuem carteira de trabalho assinada. No Acre, 27,7% da população ocupada trabalha por conta própria, acima da média do país, que é de 25,2%. 60+: saiba como preparar currículo e usar as redes sociais Dados nacionais A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,8% no segundo trimestre de 2025. O índice recuou em 18 dos 27 estados e ficou estável nos outros nove. Entre os homens, o desemprego foi de menor do que entre as mulheres. Por cor ou raça, a taxa ficou abaixo da média nacional para brancos (4,8%) e acima para pretos (7,0%) e pardos (6,4%). O grupo com ensino médio incompleto teve a maior taxa de desocupação (9,4%). No Brasil, havia 1,3 milhão de pessoas procurando trabalho há dois anos ou mais, o menor número desde 2014 para um segundo trimestre. O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,2%, e o trabalho por conta própria representou 25,2% da população ocupada, que teve rendimento médio de R$ 3.477. VÍDEOS: g1