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Socos e empurrões entre vereadores no AC começaram após rejeição de projeto de lei

Discursos antecederam briga entre vereadores no interior do Acre A troca de socos e empurrões entre dois vereadores de Sena Madureira, no interior do Acre, com...

Socos e empurrões entre vereadores no AC começaram após rejeição de projeto de lei
Socos e empurrões entre vereadores no AC começaram após rejeição de projeto de lei (Foto: Reprodução)

Discursos antecederam briga entre vereadores no interior do Acre A troca de socos e empurrões entre dois vereadores de Sena Madureira, no interior do Acre, começou após um desentendimento por causa da rejeição de um projeto de lei. Os parlamentares Denis Araújo (PP) e Maycon Moreira (PSD) precisaram ser separados por seguranças e demais políticos presentes na Câmara Municipal na noite de terça-feira (7). Na transmissão da sessão na qual ocorreu a briga, Moreira aparece rebatendo supostas críticas de Araújo por conta da rejeição de uma proposta do colega sobre possível isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp O g1 tentou contato com os dois envolvidos e aguarda retorno. O presidente da Câmara, Charmes Diniz (PP), informou que a casa legislativa está tratando do caso com o setor jurídico e que "irá se manifestar na hora que achar necessário". O regimento interno prevê punições para quebra do decoro. (Leia mais abaixo) Moreira é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal, e, durante a Ordem do Dia, criticou o projeto, que classificou como ilegal. Não ficou claro quando o parecer foi emitido e os projetos de lei não constam no site nem portal da transparência da Câmara Municipal. “Ele veio com uma conversa de que eu o estou perseguindo, que a rejeição do projeto foi coisa pessoal. Vamos acabar com essa mentira agora. Vereador Dênis, o seu projeto foi rejeitado porque é ilegal. Simples assim”, afirmou. Minutos depois, foi a vez de Araújo, autor do projeto rejeitado, criticar Moreira e dizer que ele utiliza o cargo para derrubar sugestões dos vereadores e, supostamente, se apropriar dos projetos. "Eu acho que eu tô famoso, porque ele usou o tempo de fala dele todinho só pra falar de mim. Obrigado, vereador. Não precisa não, que a gente já é bem conhecido como pessoas boas, do bem, não como pessoa enrolada, confusenta [sic], mau-caráter e de índole arruinada”, declarou. Vereadores de Sena Madureira, no Acre, trocam agressões e sessão é interrompida LEIA MAIS Bate-boca na Aleac termina em ofensas e troca de acusações entre deputado e representante do governo Prefeito bate-boca na Aleac, chama deputado de ‘corno’ e vai parar na UTI ao ter infarto; veja vídeo Entrevista acaba em pancadaria entre jornalista e candidato em TV do Acre Araújo encerrou sua fala reafirmando que Moreira, supostamente, se envolve em confusões. “Você não tem moral para falar do meu nome, sabe por que? Porque você é um cara que traiu quem o senhor chamava de pai, imagina agora o prefeito que nem seu primo é”, completou. A confusão ocorreu após Moreira retornar ao púlpito em um novo discurso e rebater a fala de Araújo com mais críticas. “O que o senhor falou aqui é demagogia. Estude mais um pouco, se qualifique, porque o senhor é fraco e sem talento”, disse. Maycon Moreira (PSD) e Dênis Araújo (PP) precisaram ser separados por seguranças e demais políticos presentes Reprodução Regimento interno O regimento interno da Câmara de Sena Madureira prevê possíveis punições para a quebra de decoro, ou seja, atitudes que infrinjam a devida conduta dos parlamentares. A assessoria de comunicação de Moreira informou que ele pedirá a cassação de Araújo. As normas da casa definem que atos considerados incompatíveis com o decoro parlamentar ou que sejam atentatórios às instituições vigentes podem até perder o mandato. Contudo, a definição não é automática e é concedido o direito à ampla defesa. Ainda segundo o regimento, a perda do mandato será declarada pela Câmara por voto aberto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político representado na Câmara. Anteriores à perda do mandato, outras punições são previstas, como as sanções verbais e por escrito. O caso de agressões físicas ou morais se aplica à primeira categoria. VÍDEOS: g1